Os Três Porquinhos

Há muito tempo, em uma terra distante, viviam três porquinhos chamados Prático, Heitor e Cícero. Eles eram irmãos, mas tinham personalidades diferentes. Prático era preguiçoso e gostava de fazer as coisas rapidamente. Heitor era um pouco mais trabalhador, mas ainda assim um tanto apressado. Cícero não era necessariamente o mais inteligente, mas era mais trabalhador e cuidadoso do que seus irmãos.

Um dia, Prático, Heitor e Cícero decidiram construir suas próprias casas.
“Vou construir minha casa de palha. Será rápida e fácil”, disse Prático.
Heitor, por sua vez, escolheu construir sua casa de madeira e afirmou: “Eu não vou demorar tanto quanto Cícero, mas minha casa será melhor que a de Prático.”
Cícero, o porquinho mais trabalhador e cuidadoso, pensou nas consequências de suas ações e disse: “Eu vou construir minha casa de tijolos, mesmo que leve mais tempo. Será mais resistente e segura.

Logo depois de terminarem suas casas, um lobo malvado apareceu na floresta.
“Que cheirinho delicioso! Tenho fome”, disse o lobo com um sorriso malicioso.

O lobo se aproximou da casa de palha, e Prático gritou: “Vá embora seu lobo! Aqui você não vai entrar!”
O lobo insistiu e disse: “Abra logo esta porta ou soprarei, e soprarei, e a sua casa destruirei!”
Então o lobo derrubou a casa de palha com apenas um sopro.
Prático saiu correndo em disparada para a casa de Heitor gritando: “Heitor, me deixe entrar! O lobo está vindo!”

O lobo, após derrubar a casa de palha de Prático, se dirigiu à casa de madeira de Heitor.
“Vá embora seu lobo! Aqui você não vai entrar!” disse Heitor.
O lobo insistiu e disse: “Abra logo esta porta ou soprarei, e soprarei, e a sua casa destruirei!”
E o lobo soprou com força e a casa de madeira de Heitor não resistiu.
Prático e Heitor, agora sem casa, correram para a casa de tijolos de Cícero gritando: “Cícero, nos deixe entrar! O lobo está vindo!”

O lobo chegou à casa de tijolos de Cícero.
“Vá embora seu lobo! Aqui você não vai entrar!” exclamou Cícero.
O lobo, determinado, respondeu: “Abra logo esta porta ou soprarei, e soprarei, e a sua casa destruirei!”
Cícero permaneceu dentro de sua casa resistente.
O lobo tentou soprar a casa de tijolos com toda a sua força, mas a casa permaneceu firme e intacta.

Enquanto isso, Prático e Heitor começaram a acender um fogo na lareira para se protegerem do lobo.

O lobo muito insistente, tentou entrar pela chaminé, mas ele não resistiu ao calor e saiu de lá tossindo com tanta fumaça: “Cof, cof, cof, vocês dessa vez conseguiram me vencer!” gritou o lobo.
O lobo, cansado e derrotado, desistiu e partiu em busca de uma refeição em outro lugar, deixando os porquinhos em paz.

Prático, Heitor e Cícero comemoraram sua vitória e agradeceram a Cícero por sua casa forte e segura.
“Você estava certo, Cícero!” disse Heitor. “Devíamos ter construído casas mais fortes desde o início.”

E assim, os três porquinhos, Prático, Heitor e Cícero, viveram felizes em sua casa segura, sabendo que o trabalho árduo e o cuidado valiam a pena no final.

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